Longe de ti, se escuto, por ventura, Teu nome, que uma boca indifere Entre os outros nomes de mulher murmura, Sobe-me o prato ais olhos de repente… Tal aquele, que mísero, a tortura Sofre de amargo exilio, e tristemente A língua natal, mavioso e pura, Ouve falada por estranha gente… Porque teu nome é paraContinuar lendo “Olavo Bilac”
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Gregório de Matos
” Nascete de um acaso não pensado, E criou-te um olhar pouco advertido: Cresceu-te o esperar de um entendido, E às mãos morreste de um desesperado “ Gregório de Matos In: presença da Literatura. Antonio Candido e J. Aderaldo Castelo. São Paulo: 1968) Literatura brasileira: William Cereja e Thereza Cochar, 2013 Marii Freire Pereira VEMContinuar lendo “Gregório de Matos”
Vênus
Deusa do amor És o delírio A perfeição O raio de sol Nascido das mãos de Botticelli O bálsamo suave que Inspira beleza e sensualidade Fecunda entre todas Banhada de luz És tu, óh Vênus! Ou seria AFRODITE? Por que acham que Botticelli a colocou no centro de um quadro? Mirem! Além da sensualidade, percebemContinuar lendo “Vênus”
A Rua dos Cataventos
” Hoje, dos meus cadáveres eu sou O mais desnudo, o que não tem mais nada. Arde um toco de Vela amarela, Como único bem que me ficou…” Mario Quintana, A Rua dos Cataventos, 1940, Porto Alegre. Marii Freire Pereira VEM comigo! Santarém,Pá 27 de abril de 2020
Mario Quintana
” Não há nada mais triste do que o grito de um trem no silêncio noturno. É a queixa de um animal perdido,único sobrevivente de uma espécie extinta, e que corre, corre desesperado noite em fora, como para escapar à sua orfandade e solidão de monstro . Mario Quintana, Desespero. Marii Freire Pereira Vem comigo!Continuar lendo “Mario Quintana”
Cecília Meireles
” Se em um instante se nasce e um instante se more, instante é o bastante pra vida inteira “ Cecília Meireles Pensador.com Marii Freire Pereira VEM comigo! Imagem pública Santarém, Pá 26 de abril de 2020
Almeida Garret
Quem disse à estrada o caminho Que Ela há -de seguir o céu? A fábricar o seu destino Como é que a ave aprendeu? Quem diz a planta “Floresce!” – E ao mundo verme que tece Sua mortalha de seda Os fios que quem olhos enreda? Ensinou alguém à abelha Que no prado anda aContinuar lendo “Almeida Garret”
Quando uma porta se fecha, temos a frente uma nova oportunidade
Perder a lucidez por que uma porta se fechou? Não. Contemple essa ação como algo bom. Como algo que não lhe permite ficar acomodado. Não estacione na vida, queira mais, faça mais por você. Claro, às vezes, ficamos confusos, redimidos diante de pensamentos negativos, lamentando uma oportunidade que se perdeu. Mas, deixa te dizer umaContinuar lendo “Quando uma porta se fecha, temos a frente uma nova oportunidade”
Fiódor Dostoiévski
” Nós já esquecemos completamente o axioma de que a verdade é a coisa mais poética no mundo, especialmente no seu estado puro. Mais do que isso: é ainda mais fantástica que aquilo que a mente humana é capaz de fábrica ou conceber…de facto, os homens conseguiram finalmente ser bem sucedidos em converter tudo oContinuar lendo “Fiódor Dostoiévski”
Mário de Andrade
O que vêm fazer pelos meus olhos tantos barcos Lenços rompendo adeuses presentinhos Charanga na terra- roxa das estações um grito Um grito não um gruto Que me faz esquecer a miséria do mundo pão pão… O que vêm fazer na minha boca um beijo A mulher da Bolívia agarrada Um penacho de viúva eContinuar lendo “Mário de Andrade”