[…] Eu te amo porque não amo bastante ou demais a mim Porque amor não se troca, não se conjuga nem se ama. Porque amor é o amor a nada, feliz e forte em si mesmo.” Carlos Drummond de Andrade. As sem- razões do amor. Literatura brasileira. 5 ed reform. Atual. São Paulo, 2013 MariiContinuar lendo “Carlos Drummond de Andrade”
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Tom Jobim
” Rua Espada nua Boia no céu imensa e amarela Tão redonda a Lua Como flutua Vem navegando o azul do firmamento E no silêncio lento Um trovador cheio de estrelas Escuta afora uma canção que eu Pra te esquecer, Luiza Eu sou apenas um pobre amador Apaixonado Um aprendiz do seu amor Acorda amorContinuar lendo “Tom Jobim”
Nelson Rodrigues
[…] enveredei por um caminho que pode me levar a qualquer destino, menos ao êxito. […] um teatro que poderia chamar assim – ” desagradável “. […] porque são obras vestimentas, fétidas, capazes, por si sós, de produzir o tifo e a malária na plateia. ( Apuad Sabato Magali. Panorama do teatro brasileiro. MEC/DAC/Funarte/ SNT,Continuar lendo “Nelson Rodrigues”
VEM comigo!
O homem que está arrependido de ” verdades”, ele não busca mais acusações a mente. Antes, se afasta de tudo o que lhe provoca rancor, e procura emitir juízos de valor dentro do que entende como compreensão e aceitação. Não dentro do que se compreende como volor absoluto, mas do que julga ser diferente nesseContinuar lendo “VEM comigo!”
Fagundes Varela
[…] Mas não! tu formas no infinito seio Do Criador dos seres! Tu me falado Na voz dos ventos, no chorar das aves, Talvez das ondas no respiro flénil! Tu me contemplado lá fora céu, quem sabe? No vulto solitário de uma estrela. E são teus raios que meu astro aquecem! Pois bem! Mostra-se asContinuar lendo “Fagundes Varela”
Manuel Bandeira
” Vou – me embora pra Pasárgada Lá sou amigo do rei Lá tenho a mulher que eu quero Na cana que escolherei Vou – me embora pra Pasárgada … Em Pasárgada tem tudo É outra civilização Tem um processo seguro De impedir a concepção Tem telefone automático Tem alcaloide à vontade Tem prostitutas bonitasContinuar lendo “Manuel Bandeira”
Gregório de Matos
Não vi em minha vida a formosura, Ouvia falar nela cada dia, E ouvida me incitava, e me movia A querer ver tão bela arquitetura. Ontem a vi por minha desventura Na cara, no bom ar, na galhardia De uma Mulher, que em Anjo se mentia, De um Sol, que se trajava em criatura. MariiContinuar lendo “Gregório de Matos”
Mario Quintana
” Hoje é outro dia Quando abro cada manhã a janela do meu quarto É como se abrisse o mesmo livro Numa página nova…” Mario Quintana. A Cor do Invisível ‘. Prosa, Verso e Arte Marii Freire Pereira https://pensamentos.me/ VEM comigo! Imagem: Marii Freire/ Tapajós Santarém, Pá 7 de novembro de 2020
Elton John
There was a time I was everything and nothing all in one When you found me I was feeling like a cloud across the sun I need to tell ya How you linght up every second of the day But in the moonlight You just shine like a beacon on the bay And I can’tContinuar lendo “Elton John”
Os lusíadas
Porém já cinco sóis eram passados Que dali nos partíramos, cortando Os mares nunca de outrem nevegados, Prosperamente os ventos assombrando, Quando a noite, estando descuidos Na cortadora proa vigiando, Ua nuvem, que os ares escurece, Sobre nossas cabeças aparece. Tão temerosa vinha e carregada, Que pôs nos corações um grande medo. Bramido, o negroContinuar lendo “Os lusíadas”