[…]
Não quisera mirar a face bela
Nesse espelho de lodo ensanguentado!
A embriaguez preferia: em meio dela
Não viriam cuspir- lhe o seu passado!
Como em novoento mar perdida vela
Nos vapores do vinho assombrea
Preferia das noites na demência
Boiar ( como um cadáver!) na existência!
[…]
Álvares de Azevedo. Poema do frade.
Literatura brasileira. William Cereja e Thereza Cochar. 5 ed.reform. Atual. São Paulo, 2013
Marii Freire Pereira
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Imagem: Marcos Guilherme ( Arquivo pessoal)
Santarém, Pá 9 de janeiro de 2021