O amor é uma necessidade humana. Mas, será que para sermos ” merecedores” dele, devemos aceitar vivê-lo de qualquer forma? A primeira experiência a respeito de amor que temos na vida, nasce com o cuidar de nossa mãe, com o carinho e afeto que ela nos transmite em gestos e atitudes. Todavia, ao nos tornarmos adultos, procuramos viver essa pautada no passado, nessa parte que parece ” faltar” em nós. É justamente, a necessidade pela completude, acolhimento, carinho e afeto que tivemos na fase de criança que, ao nos tornarmos adultos, vamos buscar respostas no outro. São muitas as necessidades que nos fazem migrar do lugar onde edtamos, em relação a quem ” elegemos” como amor. Todavia, o amor que procuramos, nem sempre se torna resposta em nossas buscas, mas desaleto, razão maior de nossas preocupações, tristezas inclusive. Às vezes, a experiência que temos a respeito do amor, na verdade, é um acontecimento falho, dolorido, algo longe do que idealizamos, ou daquela ideia que um dia nos fez sentir confortável. Ora, há quem passe a vida inteira procurando amor, e se consola com qualquer experiência negativa que tem a esse respeito, que são os relacionamentos doentias. São pessoas que se sacrificam em prol de ” agradar” ou “quer fazer-se parte de um universo que não lhes cabem”. Se observa por exemplo, que em relacionamentos doentios, essas pessoas se anulam, vivem de migalhas, e acham que “quem lhes faz sofrer, um dia possa mudar”. Então, grande parte delas, brigam, insistem em permanecer em lugares insalubres, em nome do que chamam de ” amor”. Amor que machuca não é amor, vou logo acrescentar. Amor que é amor, não comporta sacrifícios dessa natureza. É inaceitável viver assim, porque são modelos de relacionamentos que adoecem quem insiste ficar preso a eles. A máxima sobre o amor é que ele seja resposta para as nossas demandas emocionais, que sobretudo, seja calmaria, ao invés de gerar dúvidas e sacrifícios. Sabendo disso, por que tanta pessoas insistem em viver qualquer forma de amor? Será que, é por conta da busca incessante em querer encontrar fora, as respostas das questões que estão por dentro? Seria o ser humano incapaz de viver sozinho, ou ele deve buscar pelo que preenche as suas necessidades? Estaria as respostas na nossa forma de amor primário, digo ” em tudo que é genuinamente, transmitido pela nossa mãe? Ou o modelo de amor ideal vive na memória do que se cria sobre este? Há muitas perguntas em meio às nossas diversas necessidades.
Desejo que você encontre as suas respostas.
Marii Freire. Amor
https://Pensamentos.me/VEM comigo!
Imagem: Marii Freire/Cacau Show
Santarém, Pá 1 de junho de 2023
#amor
#mariifreireescritora
Imagem: Marii Freire/Cacau Show

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