Ao acaso, não é o que tu queres uma pequena fagulha de vida nos teus dias?
Um corpo vivo e com alguns anos de vida,
Precisa trabalhar para ganhar a vida.
Não só a vida, mas o que permite com que,
ela conte sua época, o valor da existência,
Um gozo,
Um regalo de alegria,
Dos fugitivos dias,
no que se refere ao estado de um corpo em movimento
Por que falo de vida?
Pelo êxtase que ela tem
Pela mesquinharia talvez que se revela a uns,
Mas principalmente, pela esperança
Que me dá
A certeza do amor construído
Não em gestos humanos,
Mas em memória do que o vento não apaga.
É vida
O que te consome?
Além dos movimentos
Há muitos outros sentidos
Entre as horas justas e o paraíso.
Há um céu
Uma esperança
Uma luta diária
O sopro de mistério renasce
Através da asa do voo bendito.
Na terra,
Nos pensamentos agitados,
Que fluem como areia fragmentada em versos, lírico e sensorial
Mar intenso, projeta a sua força em ondas destinadas a perfurar a derme grossa das pedras
No limite,
Na pureza do que não se deixa morrer,
Mas que encontra caminho
No silêncio absoluto entre as pedras.
A vida renasce
Descalça,
Nua,
Corre sobre a terra,
Dormindo sob o céu,
Caminha rumo às portas abertas
Eis que a vida fermenta novamente.
Marii Freire. Vida
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Imagem: pinterest/ helena
Santarém, Pá 27 de abril de 2023

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