A falta de Justiça me dá raiva, e ao mesmo tempo, a certeza que a impunidade prevalece no mundo como uma espécie de persistência. No entanto, admito que, apesar das muitas falhas é preciso continuar lutando para não guardar ressentimentos e sentimentos de ódio contra as outras pessoas que provoca, coisas horrendas como assassinatos, ou algo do tipo com inocentes.
Estamos vivendo um momento de festa que é a chegada de Natal e Passagem de ano, e o que se percebe é que muitas pessoas festejam, outras, além do sentimento de revolta e tristeza, sentem na pele o que a desigualdade, a falta de uma ceia digna, ou de amor, de compreensão, perdão e de justiça…afeta o seu humor. A gente, pára um pouco e analisa a consequência disso na vida das pessoas, digo principalmente, no que se refere ao rol das ” causas humanas “, e como a falta de clareza e perdão gera muitos conflitos. Aqui, eu poderia citar situações maiores do que isso, como a pobreza, corrupção, assassinatos, violência– que é um tema que eu falo o ano inteiro.
Muito sofrimento poderia ser evitados [se quisessem], se no que se refere a pobreza por exemplo, houvesse uma preocupação maior das instituições, do próprio governo que cuida do povo por meio de instituições sociais, que na verdade ajuda a minimizar parte dessas situações que gera tanto sofrimento na vida delas. Creio que um trabalho mais sério tanto de instituições governamentais, locais e nacionais, podem criar condições mais dignas as pessoas que vivem esses problemas já citados. A verdade é que dá pra ver que falta ter mais essa consciência para com todos. A falta de esforço, como na maioria das vezes vemos, ela acaba aumentando ainda mais aquilo propaga essa distância entre as pessoas, ressalto: extremo dessa desigualdade. É difícil chegar lá, mas podemos, como disse, desde que [ se queira], desde que haja um movimento para isso. É preciso que as pessoas também tenham consciência e façam a sua parte.
Como é sabido, as injustiças ocorrem de muitas formas, isso acaba com os sonhos, e às vezes com a possibilidade de alcançá-los. Mas a dignidade de cada homem e de cada mulher, tem que ser sustentada dia após dias, dentro dessa luta que se caminha de mãos dadas. Nós não podemos simplesmente aceitar as muitas desigualdades e as injustiças no mundo sem poder protestar. É preciso lutar para se ter esperança. Ora, não São as pessoas criminosas, não são aquelas que promovem guerras, atos desumanos, que roubam, que desviam fortunas, que mentem, que manipulam, que usam de nossas fraquezas para obter alguma vantagem que de fato, vão se tornar guias de comportamentos e atitudes para nós. São sim, as pessoas boas, são aquelas que se preocupam com o próximo e a dor do outro que fazem diferença no mundo. Lutar por Justiça é ter sempre a certeza de dever cumprido e a sensação de jogo limpo. Eu faço a minha parte. Sou uma pessoa otimista e tenho fé na humanidade, apesar dos muitos desafios, a gente tem que ser exemplo de luta. Não basta falar, é preciso fazer. Eu escrevi um livro sobre essa coisa do agir, do não calar a boca, mas de lutar por um mundo mais justo e com mais segurança para as mulheres. Por ser mulher eu sinto na pele muitas injustiças muito comportamento hipócrita também. Existe uma ferida aberta que precisamos conversar sobre a importância de cuidar dela que é a violência. Muitas de nós, estamos feridas. Aliás, existem muitas feridas abertas. Há uma lista infinita delas. Mas acredito que é procurando saber o que as causas que, a gente pode trabalhar formas de melhorar essa realidade que nos deixa tão sensíveis e vulneráveis. Se pudemos evitar, vamos aprender como não ser vítimas da violência, e se formos, como sair dela também. Temos leis que nos protegem, esse é um detalhe importante.
A minha contribuição com o mundo é visível e palpável. O livro:MULHER Do ostracismo à luta pelos direitos nos dias atuais veio para ajudar mulheres que vivem em situação de violência doméstica, bem como as que passam pela questão de relacionamentos conturbados. “Não é frescura ” o que essas mulheres vivem; pelo contrário é real. A violência é uma mensagem poderosa de homens que ainda as trata como ” propriedade ” e que tenta provar a sua superioridade há séculos através do poder e controle. Nós precisamos ter consciência de que tanto o homem quanto a mulher, para mudar essa realidade triste, e que contribui como números terríveis em relação a crimes que chocam a sociedade que é o feminicídio, eles precisam juntos, mudar a atitude social. Mulher não é propriedade, nem o homem superior à ela. Essa não é uma disputa sobre quem manda e obedece. O que temos que compreender é que, enquanto cultivarmos esse tipo de pensamento, o sofrimento, assim como os crimes cometidos por meio de conflitos amorosos vão continuar. E para mudar essa realidade é necessário mudar o nosso comportamento. A essência humana tem que ser trabalhada para que se possa viver de forma harmoniosa.
Deixo aqui os votos de um Feliz Natal!
Marii Freire
https://Pensamentos.me/VEM comigo!
Imagem ( Autoral)
Santarém, Pá 23 de dezembro de 2022

Estamos juntos nesta batalha sempre e jamais desistir é o verbo. Feliz Natal e seja 2023 o início de uma consciência construtiva e propositiva. Um grande abraço.
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Sim, amigo!.. Se cada um fizer a sua parte, podemos contribuir com um mundo mais justo para todos.
Feliz Natal para você também.
Beijo no coração!
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