” Que inflexível se mostra, que constante
Se vê este penhasco! já ferido
Do proceloso vento e já batido
Do mar, que nele quebra a cada instante!
Não vi: nem hei de ver mais semelhante,
Retrato dessa ingrata, a que o gemido
Jamais pode fazer que, enternecido,
Seu peito atenda às queixas de um amante.
Tal és, ingrata Nise: a rebeldia,
Que vê nesse penhasco, essa dureza
Há de ceder aos galopes do dia”
Cláudio Manuel da Costa ( In: Luiz Roncari. Literatura brasileira – Dos primeiros cronistas aos últimos românticos. 2 ed. São Paulo: Edusp/ FDE,1995.p.237-8)
Literatura brasileira em diálogo com outras linguagens. William Cereza e Thereza Cochar. 5 ed. reform. São Paulo, Atual, 2013
Marii Freire Pereira
https://Pensamentos.me/VEM comigo!
Imagem: Thinkstock/Getty images/ Livro pessoal
Santarém, Pá 6 de janeiro de 2022

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