Se alguma vez, nos salões de um palácio, sobre a erva de uma vala ou na solidão morna do vaso no quarto, acordardes de uma embriaguez evanescente ou desaparecida, perguntai ao vento, a vaga, ao passaro, ao relógio, a tudo o que foge, a tudo o que geme, a tudo o que rola, a tudo que canta, a tudo que fala, perguntai-lhes que horas são; e o vento a vaga, a estrela, o passaro, o relogio, vos responderão: São horas de vos embriagardes! Para não serdes escravos martirizados do tempo, embriagai- vos; embriagai- vos sem cessar! Mas de quê? De vinho, de poesia ou de virtude, à vossa escolha. Mas embriagai- vos! Deslumbrai- vos.
Charles Baudelaire.
escritas.org
Marii Freire Pereira
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Imagem: Pinterest. Obvious Magazine
Santarém, Pá 1 de Maio de 2021

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