” Estavas, linda Inês, posta em sossego,
De teus anos colhendo, doce fruito,
Naquele engano da alma ledo e cego,
Que a Fortuna não deixa durar muito,
Nos saudosos campos do Mondego,
De teus fermosos olhos nunca enxuito,
Aos montes ensinando e às ervinhas
O nome que no escrito tinhas.
[…]
Os lusíadas ( Canto III) O assassinato de Inês de Castro, em gravura do século XVIII
Literatura brasileira: William Cereja e Thereza Cochar. São Paulo, 2013
VEM comigo!
Marii Freire Pereira
Imagem: arquivo pessoal
Santarém, Pá 31 de Julho 2020