Escrever é um ato prazeroso. Quem escreve, na verdade, age com disfarce sobre aquilo que escreve, sobre o que deseja mostrar, ou seja, denuncia no ato de lançar num pedaço de papel, não a roupa que se deseja usar, mas a capa que lhe serve de proteção.
Quem escreve, usa as palavras para compartilhar o momento, a beleza deste, o prazer, as dores, os horrores e até aconselhar de modo autopunitivo. Autopunitivo? Sim, imagine, se uma pessoa age de mofo imprevisível, com ações destinadas sempre ao fracasso, a palavra quando colocada de maneira certa, tem o mesmo efeito do medicamento, ou seja, a palavra maldita transforma, mas transforma quando dita da maneira correta. Então, é isso que acontece, a palavra vem lapidar aquele que precisa de transformação.
Uma das melhores coisa da vida é escrever. Quem escreve tem a oportunidade de nascer no outro, através do poder da palavra.
Escrever é permitir-me, mostra a alguém aquilo que aparento, não o que sou. É criar a oportunidade de ser livre sem ofender as outras pessoas.[…]
Pensar é uma atitude contínua, logo preciso estabelecer uma comunicação com alguém, e o simples ato de escrever permite que eu encontre esse caminho.
Vamos escrever?!
Marii Freire Pereira
VEM comigo!
Imagem:Google.com
Santarém, Pá 16 de março de 2020

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