Ninguém me ensinou que mulheres são iguais a homens, e são quando se trata de direitos. Todavia, foi no dia a dia, que senti na pele o tratamento desigual, como toda mulher sente. O que me fez ter a postura que tenho hoje? É o fato de não deixar que me tratem com nenhum tipo de discriminação. Enquanto pessoas, temos os mesmos direitos. E quando você sentir essa diferença na prática, digo ” fora do papel ” não se sinta intimidada, porque nós enquanto pessoas, vivemos num mundo onde de fato, existe uma abertura diferente de ideias. Mas a educação e muita leitura, estreita muito as nossas diferenças. Através dela se tem a real noção de identidade, se desenvolve a autoconfiança e o autoconhecimento, além do nosso humanismo também. Portanto, o fato de estarmos aqui, não se trata de quem tem o controle de nada. Enquanto indivíduo ninguém é mais do que ninguém. A diferença principal de tudo aquilo que se aprende muito cedo sobre homens e mulheres, vem não pelo que nos separa, e sim, pela somatória dos nossos sentimentos, das experiências que influenciam e fazem com que a realidade que nos liga, possa ser maior do que a sensação de privilégio que muda a vida de uns, enquanto aniquila os sonhos de outros.
Enquanto mulher, nós não podemos nos sentir discriminadas, embora na prática muitas vezes sejamos, até por brigar por aquilo que se acredita. Mas como dito lá em cima no texto, “não se sinta menos” por ser mulher. Eu não me sinto, esse é o meu ponto de vista, e ele nasce exatamente através de minhas expectativas e forma de superar o que vejo como problema.
Você também pode ser um caminho, não o que sirva de restrição, mas o que cria espaço para o que não existia antes – em ir além do que disseram ser o seu espaço, o seu ambiente. Quando estamos cientes da nossa direção, até o que foi escrito num papel, ganhar força e passa a ser corrigido.
Pense nisso!..
Marii Freire/ Via Facebook
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Santarém, Pá 12 de janeiro de 2023
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