Há muitas formas de se falar em violência doméstica. Talvez a mais sutil e não menos agressiva, seja a que dar-se em forma de abuso psicológico e é claro, com o tempo, evolui para uma forma mais agressiva que é a violência física.
É sabido que a violência por sua natureza é complexa. Complexa principalmente, no sentido de ser percebida. Muitas mulheres levam tempo para encarar o problema de maneira assertiva. É só no momento em que ela ( a mulher) percebe que a situação muchuca de verdade que a mesma, resolve se posicionar e dizer ” não “. Todavia, até chegar a esse processo que envolve o não, essa mulher já sobreviveu muitas vezes a um mar de sofrimento .
” Vítimas de violência e relacionamento abusivo, são pessoas que emergem de seus próprios traumas, mágoas e desilusões.
Vítimas de violência e todo tipo de abuso, são pessoas que têm ali, a alma calejada, ferida mesmo no sentido da palavra, porque você observa ele são mulheres que se anulam tanto para viver situações que ” compreendem” como amor, mas a gente sabe que não é nada disso, porque na maioria das vezes o que ocorre é o menosprezo, o tratamento de indiferença, a servidão velada dessas mulheres para agradar parceiros abusadores.
É triste constatar como tantas mulheres ainda sofrem por conta de parceiros abusivos. São homens ( amados), mas agressores que não respeitam, consideram ou têm qualquer sentimento de culpa pelo que fazem com essas vítimas.
Diante dessa realidade, resta reforçar a ideia de que ” Nenhuma mulher precisa viver dessa maneira “. Claro, é bom sim, ter um parceiro que as ame de verdade, respeite e as trate com carinho. Afinal, são mulheres que suportam muita coisa para viver, e dedicar o seu tempo a homens que também devem olhar para as suas parceiras com um gesto de humanidade.
Resta aqui o convite a todas as mulheres que procurem se amar mais, se olhar com carinho, se respeitar. E principalmente, não aceitar viver com violência, porque quando nos amamos e nos respeitamos, não aceitamos ser tratadas de qualquer maneira.
Marii Freire. Violência Doméstica
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Imagem & criação: Marii Freire
Santarém, Pá 5 de dezembro de 2022

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