Estamos vivendo um momento de transição importante na história. Isso deve soar como algo bom. Assim pode-se considerar! Não sei exatamente se os nossos anseios como sociedade estão sendo atendidos. A verdade é que nota-se essa mudança na política, cultura, etc. A arte é algo que tem deixado um eco espantoso. Hoje, o artista não “nasce” por via originária, quer dizer, não estuda, não se prepara não tem suas ” obrigações legítimas ” como antes. Ele é muitas vezes ” promovido” artificialmente, e dirigido a um determinado público. Essa é uma prática meio que “abusiva” ou seria “desleal” para com quem passou por tantas exigências para se tornar um artista completo.
Esse novo formato de fabricar artistas de forma instantânea, faz eclodir o ódio, por parte de quem batalhou muito para chegar ao auge da fama, e hoje, descobrir que tudo isso foi ignorado, que não precisa estudar, ou cumprir etapas importantes para ser reconhecido como um bom profissional.
Bem, particularmente, compreendo que a nossa forma de ” crescer milagrosamente”, é vista com o próprio “decrescer” ou diria ” a decadência cultural”. E, se me permitem diria que ” improvisando” a gente ” causa”. Porém, no final, não soma. Na verdade, sucumbimos como país, sob o pretexto de que a conexão entre o que se fabrica hoje, e o impacto que isso tem amanhã culturalmente falando, é irrisório, perto do real valor da educação, ou de seus frutos. Neste caso sim, se esse fato fosse levado a sério, o ganho seria coletivo.
Beijo grande no coração de todos!
Marii Freire Pereira
https://Pensamentos.me/VEM comigo!/ Via-Facebook
Santarém, Pá 17 de maio de 2022
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