” A sociedade disciplinar, no momento de sua plena eclosão, assume ainda com o imperador o velho aspecto do poder de espetáculo. Como monarca ao mesmo tempo usurpador do antigo trono e organizador do novo Estado, ele recolheu numa figura simbólica e derradeira todo o logo processo pelo qual os faustos da sabedoria, as manifestações necessariamente espetaculares do poder se apagam um por um no exercício cotidiano da vigilância, num ponoptismo em que a penetrando dos olhares entrecruzados há de em breve tornar inúteis a águia e o sol.”
Michel Foucault. VIGIAR E PUNIR/ Nascimento da prisão. 42 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014
Marii Freire Pereira
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Imagem ( Arquivo pessoal)
Santarém, Pa 8 de novembro de 2021

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