“Uma sociedade na qual o capitalismo monopolista absorve maiores parcelas da mão -de -obra e descerra vários canais de ascensão social para o negro desdobra alternativas de acomodação racial que não existiam no passado recente. De outro lado, os germes de uma burguesia negra floresceram, mais no plano de classe média. Mas existiam alguns negros milionários. Como nos Estados Unidos, mas na forma história diversa, há no topo paralelismo em desnível entre raça e classe, que faz com que o negro surja entre os de cima em nichos próprios e mais ou menos fechados, na rabeira dos ” brancos ricos”.
Florestan Fernandes. O protesto Negro. 1ed. São Paulo: Expressão popular co-edição Editora da Fundação Perseu Abramo, 2017
Marii Freire Pereira
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Imagem: Pinterest. Nova Escola
Santarém, Pá 20 de março de 2021