” Foi este modo de vida que me inutilizou. Sou um aleijado. Devo ter um coração miúdo, lacunas no cérebro, nervos diferentes dos nervos dos outros homens. E um nariz enorme, uma boca enorme, dedos enormes.
Se Madalena me via assim, com certeza me achava extraordinariamente feio.
Fecho os olhos, agito a cabeça para repelir a visão que me exibe essas deformidades monstruosas.”
Para amar Graciliano: como descobrir e apreciar os aspectos mais inovadores de sua obra/ Ivan Marques. 1 ed. Barueri. Faro Editorial. São Paulo, 2017
Marii Freire Pereira
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Imagem (Arquivo pessoal)
Santarém, Pá 31 de janeiro de 2021