Estude: conhecimento nunca é demais

Morar num país como o Brasil, onde se sabe que o consumo de livros é pouco, é sem dúvida uma realidade muito triste. A taxa de analfabestismo por exemplo, é bastante significativa. Em meio a tanta miséria e injustiça social, se você não tiver a preocupação de buscar o conhecimento que precisa para lidar com uma série de problemas, pergunto eu: ” como você irá resolvê-los?” Vai esperar que a resposta venha em sua direção?

Segunda a pesquisa Nacional por Amostra em Domicílios ( Pnad), a taxa de analfabestismo no Brasil passou de 6, 8 em 2018 para 6, 6vem 2019. Tivemos uma queda de 200 mil pessoas. Mas, ainda há 11 milhões de analfabetos. Você entende a dificuldade que é trabalhar isso num país? Os problemas que vivemos são numerosos. Haja humor para superar todos eles. Caso contrário, o sofrimento nos sufoca.

Há tantos problemas graves como, saúde, educação, moradia e falta de consumo de livros. Isso sem falar em ( falta de alimentos) que sufoca parte o sonho do brasileiro de ter uma mesa farta. Além de tantas experiências negativas que nos deixam viver numa situação de desvantagens, temos que conviver com um gigante chamado desigualdade. Essa realidade é latente, porque mais do que o analfabestismo, temos inúmeras situações que certificam como é difícil supera a injustiça secular que vivemos. A lei por si só, ela não resolve os nossos problemas. As pessoas também precisam estudar para não serem vítimas de atrocidades humanas, da ganância e do poder absoluto daqueles que dizem fazer muito pelo povo, mas deste, se afastam.

Eu levanto a bandeira dos livros? Levanto porque sei que a deseducação tem feito muitas vítimas. O poder leva muita gente a miséria. Não adianta você ter uma Constituição, quando não sabes lutar pelos os seus direitos. Infelizmente, uma parcela da população vive dessa forma. Se falta conhecimento, a sua postura será sempre a de uma pessoa submissa. No direito, se costuma dizer uma frase que faz bastante sentido ” direito que não se luta, vira letra morta”. Você precisa ser um cidadão consciente, atualizado para não passar por ” leso”.

Quem tem conhecimento e usa isso, para ajudar as outras pessoas a lutarem por seus direitos, eu digo que é um cidadão que tem atitudes louváveis. O conhecimento é bom quando agrega, não quando é usado para manipular as pessoas. Quanto menos iludidas forem, elas se dispersam e têm coragem para não silenciar .

[…]

O ponto alto do conhecimento é esse, o de ajudar as outras pessoas a se libertarem da ignorância que muitos querem que elas vivam, porque se são capazes de enxergar as suas carências e necessidades, elas deixam de ser manipuladas. Há de haver sempre uma classe de pessoas que serão governada, seja por quem tenha força, poder econômico, conhecimento e outros. Mas, não deixemos de lutar, porque quando se deixamos, os prejuízos são muitos.

” Não devemos os livros só para a escola, mas para toda vida “.

Marii Freire Pereira

https://pensamentos.me/ VEM comigo!

Imagem: (Arquivo pessoal)

Dados: agenciabrasil.ebc.com.br

Santarém, Pá 26 de janeiro de 2021

Publicado por VEM comigo!

Bacharela em direito, Pós- graduada em Direito Penal e Processo Penal.

8 comentários em “Estude: conhecimento nunca é demais

  1. (…) Se falta conhecimento, a sua postura será sempre a de uma pessoa submissa. (…)
    Daí a pouca atenção com a preparação do cidadão. Não falo da simples alfabetização, pois se saber ler e desenvolver as quatro operações matemáticas é fundamental para o cidadão, mais ainda é o conhecimento. Saber de si, do seu povo, da sua história, da sua cultura, dos seus direitos – não somente de seus deveres – permite chegar à libertação. Há séculos que muitos são os que dificultam o acesso a este caminho.

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    1. Concordo com a sua colocação Ari. É mais fácil controlar aquele que não sabe ou que tem pouca instrução na vida. Todavia, no direito se deixo de ir atrás de uma situação, um caso por exemplo, onde sei que tenho direito, eu perco aquilo. Muitos brasileiros, eles deixam isso passar porque entendem que não vale a pena lutar. Isso é um erro. Não basta ter direito, é preciso lutar por eles.

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