“Carregado de mim ando no mundo,
E o grande peso embarga-me as passadas,
Que como ando por vias desusadas
Faço o peso crescer, e vou-me ao fundo.
O remédio será seguir o imundo
Caminho, onde mais vejo as pisadas,
Que as bestas andam juntas mais ornadas,
Do que anda só o engenho mais profundo.
Não é fácil viver entre os insanos,
Errar, quem presumir, que sabe tudo,
Se o atalho não soube dos danos…”
Gregório de matos. Queixa -se o poeta Em Que O Mundo Vai Errado, e Que Emendâlo o Tem Por Empresa Dificuldade. ( Matos, Gregório de Matos. Poesias selecionadas. 3 ed. São Paulo: FTD. 1998. p. 70)
Literatura brasileira. William Cereja e Thereza Cochar. 5ed.reform. Atual. São Paulo, 2013
Marii Freire Pereira
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Santarém, Pá 12 de dezembro de 2020