A vida precisa da distração necessária para fugirmos da morte cotidiana.
É necessário porque dentro do se ” fazer o que se pode”, temos a compensação nos pequenos regalos. Ora, que coisa maravilhosa: poder encontrar prazer mesmo quando estamos esvaídos de todas as nossas forças! Às vezes, a gente desaba, não? É natural que isso aconteça. Mas, acredite: ‘ é perda de tempo “. A vida se faz em cima daquilo que temos a capacidade de ir lendo […], desembainhando com cuidado.
Eu confesso que acho incrível a maestria que temos em buscar o significado da palavra ‘liberdade’, nos recursos que por vezes, a vida nos oferece mesmo diante de tanta escassez…que e ‘rompe o improvável’. Mas, a idéia é essa o ‘ esforço ‘, é ele que nos ajuda a sair da moldura das imperfeições. É na conversa final que temos conosco, que se supera as dificuldades.
Você encontra um sopro de vida nos constrates, no profundo, mas metáforas, nas pouquíssimas palavras que te desafiam a olhar para a sua história com um olhar afiado, cumprido!..
O que a vida quer como resposta? Inteireza, abundância, mesmo no pouco! O belo precisa ser refletido, mesmo no compasso lento que a felicidade vai sendo fiada ( fia a fio), como se costuma dizer.
As distrações fazem com que a gente se perca no tempo, mas é essa uma perda boa, porque é nela que encontramos o genuíno nos nossos labirintos. Co-autores! Sim, vivendo dentro de nossas adequações diárias. A nossa missão é não deixar esse pouco de ” lucidez “, se vá!…morra.
“Não se perde tempo, sem se perder dentro de si”.
É correto afirmar que na vida de todo ser humano há estragos. Mas é justamente na volta, no conserto que também se desfruta dos benefícios. O maior legado humano é não se entregar as misérias. Talvez, a maior delas a morte. Mas, encontrar vida nos pequenos refúgios
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Marii Freire Pereira
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Imagem: Pinterest. Fábio Moura
Santarém, Pá 7 de outubro de 2020