” Caía a tarde feita um viaduto
E um bêbado trajando luto me lembrou Carlitos
A Lua, tal qual dona de bordel
Pedia a cada estrela fria um brilho de aluguel
E nuvens, lá no mata- borrão do céu
Chupavam manchas torturadas, que sufoco
Louco, o bêbado com chapéu de côco
Fazia irreverência mil pra noite do Brasil, meu Brasil
Que sonha com a volta do irmão do Henfil
Com tanta gente que partiu num rabo de foguete
Chora a nossa pátria, mãe gentil
Chora Marias e Clarices no solo do Brasil...”
Elis Regina, O Bêbado e o Equilibrista, 1973
Fonte: LyricFind
Marii Freire Pereira
VEM comigo!
Imagem: Google
Santarém, Pá 22 de abril de 2020

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