” Às memórias são fragílimas, degradantes e sintéticas, pra que possamos nos dar a realidade que passou tão complexa e intraduzível. Na verdade o que a gente faz é povoar a memória de assombrações exageradas. Estes sonhos de acordado, poderosamente revestidos de palavras, se projetam na memória para os sentidos, e dos sentidos para o exterior, mentindo cada vez mais. São as assombrações. Estas assombrações, por completo diferentes de tudo quanto passou, a gente chama de ” passado”…
Mário de Andrade. Memória e Assombrações
ANDRADE, Mário de. Seleções de textos, notas, estudos biográfico, histórico e crítico por João Lafetá. 3ª ed. São Paulo: Nova Cultural 1990 ( Literatura Comentada)
Marii Freire
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Imagem ( Arquivo Pessoal)
Santarém, Pá 28 de dezembro de 2023

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