Particularmente, eu sou contra a máxima que diz que somos escravos de nossos desejos. Afinal, samos ou não somos? Ora, creio que estes, são uma extensão de nós – que podem se concretizar ou não. Além disso, temos que fazer as distinções corretas para não problematizar ainda mais a situação. A verdade é que, sem o homem nada existe, nem os desejos. Se você analisar, tudo permaneceria num estado natural de origem. O homem e suas projeções, nos fazem refletir sobre muitas coisas, dentre elas, o próprio agir, assim como as consequências dos seus desejos. Veja por exemplo a lei, as instituições. Todas essas coisas partem do homem, mas são criações ilusórias, porque sem este, essas coisas não teriam sentido algum. Penso que muito do que se cria, é ilusório, até o que se escreve…o que se sente ou pensa sentir. Essas coisas são partes fragmentadas de nós, portanto ” Nada acontece ao homem que não lhe seja próprio”, como disse a Lúcia Helena Galvão, citando o imperador romano: Marco Aurélio. As coisas veem até nós, porque nascem da nossa própria natureza.
Marii Freire. Via Facebook
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Santarém, Pá 16 de novembro de 2023
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