” Nem todo tipo de violência deixa marcas. Algumas, deixam sequelas.”
Marii Freire.
Quando se fala a respeito de violência, a impressão que se tem, é a deque violência é um ato que deixa marcas visíveis todas às vezes que alguém feri os nossos direitos ou nos feri na forma física. Não, eu digo o seguinte, “cuidado com essa falta de percepção mais aguçada”. O abuso psicológico, que é um tipo de violência doméstica, é um acontecimento sutil na maioria das vezes. Portanto, para muitas vítimas, é difícil ser notada, porque ela se confunde muito com carinho ou ciúmes vindo de um parceiro/parceria que transgtidr certas regras dentri da relação. É um tipo de situação baste comum dentro dos relacionamentos doentios, e que infelizmente, muitas pessoas têm dificuldade em identificar – afinal, nem sempre, como disse ela é tão explícita.
” Amor e dor são acontecimentos distintos, você não pode confundir isso. “
O que quero dizer com isso é que há uma parcela de mulheres que releva de repente, os abusos, os maus- tratos do marido, do namorado, porque achar que o parceiro/parceria, vive uma fase ruim, e num momento inapropriado, acaba tratando com uma certa grosseria quem estar ao lado. E não, não é isso. É claro que todos nós vivemos fazes ruins, mas isso não faz com que tenhamos o direito de tratarmos a quem dizemos amar com desdenho, falta de respeito ou até ferir de forma moral essa outra pessoa. Como disse, amor e dor, são acontecimentos distintos entre si. Definitivamente, aqui vale aquela máxima de que “o amor não suporta tudo”.
Especialmente quando sabemos que a pessoa que amamos, tem um certo grau de importância em nossas vidas. Claro, é alguém que fica ali, do nosso lado, suportando todo tipo de situação. Não é porque “é o amor da sua vida” que você vai deixar de olhar e considerar o modo de agir dela, não, é justamente aí que você deve olhar e considerar o valor dos acordos.
” Conversar não deveria ser uma tarefa difícil entre os casais. “
A forma que muitas mulheres encontram para esboçar a sua insatisfação dentro desse tipo de relação é um problema, porque elas não têm voz. Exatamente, são invisíveis! E só se fazem ” ouvir e serem vista” (não é regra), em raras exceções. Porém, aquelas que sabem se expressar, são vistas como ” histéricas ” por não concordar com regras que violam os seus direitos. Neste caso, todo saem perdendo, e o processo para ” o diálogo ” entre homem e mulher é doloroso – já que o homem não tem costume de compreender, nem respeitar certas regras dentro de uma relação. O que se observa diante de situações como é que, o homem por se sentir autoridade maxima na relação, usa de atitudes arbitrárias ( faça o que eu mando), que você terá parte de suas necessidades vistas para consrguir o que quer da mulher. É isso que potencializa ainda mais o grau de violência dentro das relações abusivas; é esse querer que o outro ” obedeça ” aquilo que é acordado e que uma das partes não cumpre.
Assim, se constrói as muitas formas de abusos e violencia nas relações, principalmente, aonde não há acordo e cumprimento pelas duas partes. Se só um se torna o mais forte, exatamente por esse, “deter” a força e poder, ele sobrecarrega o outro. A mulher, no caso por ser vista como o ser passivo da relação, se molda aos caprichos do homem para viver um relação, um casamento, um namoro, onde esse homem diz como ela deve ser e agir, ou seja, deixa de ter vida própria para caber nas exigências do outro. Essa mulher, simplesmente, se torna uma ” sombra ” do homem, agindo de acordo com ele quer.
” Os abusos ou mesmo a questão da violência, vem pelo que a mulher deixa passar. A medida em que, ela deixa de ser quem é, para se tornar projeção dos desejos do outro, querenfo ou não, ela torna- se a parte invisível da relação”
Numa relação abusiva por exemplo, é muito comum a mulher suportar inúmeras situações de humilhação. Eu diria que, todo comportamento cobrado sobre respeito, recai sobre ela. Isso é muito pesado, tanto que a faz doecer na parte emocional, quanto física. É doloroso vermos essa imposição do masculino sobre o feminino. Um homem que o tempo inteiro impõe, faz com que a mulher se torne só um objeto para ele. Se quiser desprezar, rebaixar ou agredir, ele usa da sua agressividade para com ela, ou prática de uma forma de abuso sutil, e depois de ” apelos emocionais” para sendibilizá- lá.
É isso que a mulher precisa saber identificar. É esse tipo de conduta abusiva que ela deve evitar. É preciso compreender o seguinte, qualquer coisa que viola os nossos direitos e convergem para adoecermos, não vale a pena. Neste caso, o amor próprio deve prevalecer em primeiro lugar.
” Cuide de você!”
Marii Freire. Violência Psicológica
https://Pensamentos.me/VEM comigo!
Imagem: Autoral
Santarém, Pá 21 de agosto de 2023

Parabéns por ousar abordar um tema ainda tabu. Fala-se ainda tão pouco sobre violência psicológica cujas marcas não se vêm, mas são tão ou mais dolorosas que as visíveis. Bravo Marii!
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Obrigada Filipa! Eu escrevi hoje no Facebook sobre essa forma maravilhosa de você, e outras pessoas aqui do blog, sempre agregar de forma positiva ao meu trabalho. Isso é muito gratificante pra mim, porque é uma maneira da gente multiplicar conhecimento.
A violência psicológica é quase desapercebida por ser muito sutil. Em geral, não deixa marcas como ocorre na violência física, mas as sequelas ficam para sempre na alma de suas vítimas.
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Estou totalmente de acordo Marii! Parabéns pelo seu trabalho!
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🙏🙏🙏
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Vc leu a reportagem mais recente da Luísa Brunet?
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Sim, Silvana!
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