Os órfãos da violência são invisíveis! Infelizmente, a realidade tal como ela é, nem sempre é vista com a mesma necessidade de urgência, sob a óptica dos que se tornam filhos da dor. Muitas mulheres que têm a vida ceifada por seus companheiros, ex- companheiros, deixam os filhos a mercê de uma “consciência julgadora, nem sempre justa para quem tem 4 anos de idade e pergunta se a mãe vai descer do céu!..”
Alguém realmente pensa, nessas meninas e meninos sem rosto, que também se tornam vítimas da violência doméstica? São estes, filhos da invisibilidade, da insensibilidade e porque não dizer de um monstro que mata com requinte de crueldade, a mãe de seus filhos? Aonde há omissão, seria só do estado por não ser onipresente o tempo todo? Sim, porque nem sempre o Estado dará a assistência necessária às vítimas de violência como essas mulheres gostariam, nem o Judiciário julgará todas as causas de forma justa, e que deixen aquelas que vivem, satisfeitas. Talvez por isso, aquele que mata ( já sabendo dessa falha) se aproveite ” da oportunidade” que lhe é vantajosa. Ou seria “falha do próprio ser humano em não saber finalizar os seus términos?”. Mais, seria falha da lei por não ser mais rigorosa? O homem desafia a própria lei? E quem é aquele que para o próprio homem, senão ele mesmo? Vamos refletir?
Pense nisso!
Marii Freire.
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Santarém, Pá 10 de agosto de 2023