“ O relacionamento abusivo é construído no início, como um relacionamento saudável. O homem vai se mostrando com qualidades como qualquer outro indivíduo”. A priori, ninguém se mostra perverso ( má índole). Se mostra com qualidades e atitudes que são boas. O comportamento abusivo vai sendo revelado com o tempo e o interesse de cada indivíduo, porque neste caso, o que compreendemos como “ máscara” cai. A pessoa abusiva se mostra sempre com pouca paciência e empatia; não gosta de conversar. Todas as vezes que acontece algo que a vítima quer conversar e estabelecer um diálogo saudável, a outra pessoa tem pouco comprometimento. E quando conversa, ela quer controlar, conduzir a fala por meio de argumentos e imposições que beneficiam a ela, fazendo a vítima parecer errada e inconveniente.
Quem vive um relacionamento abusivo sabe o que é ser manipulada; sabe que o parceiro ou a parceira vive tentando controlar; controlar o comportamento, as respostas, a maneira de ser, com quem fala ou deixa de falar. E na prática, o que for decidido por ele, assim é. Todavia, o que se nota em relação a esse fato? Que por amor, manipulação e “ submissão “ a mulher decide não contrariar o parceiro, ela acaba “ aceitando “ essas regras desiguais, onde mais tarde, sabemos para que lado “ arrebenta essa corda” – e arrebenta do lado mais fraco ou seja, o lado da mulher.
Sinais de um parceiro abusivo
. Comportamento
. Atitudes
. Pouca paciência ou empatia
. Falta de diálogo
. Controle
. Manipulação
. Não respeita os acordos internos do casal
O problema da relação abusiva é que, mesmo a mulher sendo conhecedora daquele contraste negativo na vida dela ou seja, aquela coisa vista com clareza, aquele tratamento desigual, faz com que ela seja recorrente do amor desse homem. A exaustão só vem com o limite. E o limite é devastador, porque por mais que, essa mulher sobreviva aos abusos, a violência e no meio disso tudo, ainda acabe desenvolvendo uma doença emocional como é a ansiedade e depressão, entre outros, ela persiste no lugar que adoece. Veja, só reconhecendo tardiamente ( algumas); não todas, é que a mulher compreende que essa conta não fecha pra ela. E não foi justa por quê? Não foi justa porque o resultado é negativo. Negativo pelo tratamento, pelas doenças que adquiriu ao longo de uma relação doentia, – e isso quando não é morta, porque os índices de números de mulheres que morrem estando em relacionamentos abusivos são bastantes significativos no Brasil, e porque não nascemos para sermos escravos de ninguém.
É importante ressaltar que, o amor não causa estragos dessa natureza ( relacionamentos doentios). O amor é generoso e nos eleva sempre ao grau máximo do que somos que no caso é, nos elevar a uma superioridade de espírito, não de regras que asfixia o outro; vendendo especialmente, a ideia de paixão e horizonte de possibilidades incansáveis. O amor é como “ abraço a liberdade “ como um prêmio entregue pela vida na nossa caminhada.
Marii Freire. O Amor Verdadeiro Contesta/ O relacionamento abusivo e as dificuldades de encarar a realidade
https://Pensamentos.me/VEM comigo!
Imagem: Marii Freire ( Arquivo Pessoal)
Santarém, Pá 1 de outubro de 2025

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