Quebrar o silêncio de gerações “ de mulheres que foram “ caladas” ao longo da história, causa espento. Aqui, eu diria “ não só espanto”, mas também “ miséria e todo tipo de “ injustiça “ especialmente em relação aos homens egocêntricos, e que cujo o desejo foi sempre se manter no poder. Quando olhamos para toda essa “ vaidade” vemos uma cortina de interesses que sempre esconderam a violência, a força, as ameaças, o sofrimento e o silêncio dessas mulheres que nunca tiveram vozes. O silêncio se torna uma forma de exclusão muito poderosa, porque geralmente, quem cala, por ser “ manipulado “ acaba ficando vulnerável a muitas coisas, inclusive, se submetendo a ideia de fraqueza – que foi o que nos fizeram acreditar e aceitar diante de tantas desigualdades.
Eu Marii, porém, sou otimista quando olho para a direção certa da história e acredito que as desigualdades jamais serão superadas, mas muita coisa será [ reconstruída ] dentro desse pensamento de justiça e igualdade, sim. O movimento feminista, o movimento pelos direitos humanos; essa geração de mulheres que não desiste de lutar para impedir que muitas das atrocidades vividas, se repetiam, cria um espaço para a esperança e para um tempo onde, a mulher consiga viver com mais segurança, apesar dos desafios.
É importante ressaltar que o lugar de fala hoje, faz com que a mulher não se tornem refém de si mesma e de todos. Entender a história; entender principalmente que você precisa lutar por seus direitos, é olhar para a natureza de um ferimento que você precisa cuidar. E cuidar para que as gerações vindouras se lembrem o quanto isso custou. Custou vidas e sofrimento. Todavia, da vulnerabilidade de muitas mulheres, nasceu a voz, a força e a esperança para se lutar por um futuro melhor.
Marii Freire. Vozes
Nota: texto extraído do Facebook às: 8:46 horas/ Brasil.
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Santarém, Pá 4 de outubro de 2025