Quem “ condicionou “ a mulher à cozinha, tinha a ideia de quem ela tinha um potencial enorme, mas não se poderia pensar num contexto de igualdade, nem tratamento igualitário. Por isso, o impacto mais grave foi, fazer com que a mulher não tivesse voz, não pudesse acrescentar opinião, não soubesse reivindicar seus direitos. Estes, na prática, nem existiam. Ora, imagine, uma estrutura social, criada, pensanda e arquitetura sob essa óptica, fazia com que a mulher fosse um ser invisível; movida exclusivamente por impulsos machistas.
As mesmas formas de tratamento do passado, buscam soluções machistas para lidar com a mulher hoje. Ora, se uma mulher for líder em um espaço importante onde ela tome decisões, é porque, segundo os próprios homens, essa mulher “ deu para alguém”. Neste caso, a facilitação da própria fala, revela o anseio e a natureza do homem ou seja, como ele é. A verdade é que, existe “ casos e casos”, portanto, a história não pode ser contada por um único viés. O problema não é a mulher em questão, mas a forma desrespeitosa sustentada por essa forma de pensar dos homens. A impressão que se tem é que as mulheres não estudaram e não evoluíram ao longo da história. O que se observa diante dessa situação é que a “ generalização “ é um problema, assim como a mentalidade.
Sim, as mulheres fazem diferença no meio em que vivem e nos lugares que ocupam. É preciso erguer as mulheres cada vez mais, porque os homens ( que sabem ser homens), reconhecem que esses espaços são das mulheres também. Alem disso, sabemos que a verdadeira igualdade, ela se faz no posicionamento, porque quando se fala de toda essa questão atrelada à mulher, sabemos que não foi falta de competência; foi só uma maneira sorrateira de lhes tirar o poder. E agora, que as mulheres podem mostrar isso na prática , sofrem abuso. Sim, abuso nas diversas forma de defini-las, como o último recuso a ser usado pelo homem. A diferença principal aqui é que, essa situação não é mais uma questão a ser discutida. Mas, compreendida e aceita com naturalidade.
A mulher faz diferença na cozinha, nas estruturas políticas e qualquer lugar que ela estiver. A posição de liderança para muitos homens, a afasta do romantismo de serem somente mães e cuidadoras. Talvez, por isso, muitas mulheres tenha a dificuldade de se libertar de pensamentos retrógados, assim como do papel de compassivas. Entretanto, já foi comprovado que a mulher pode ser ambas as coisas, e chamar a atenção do mundo diante de tantas mudanças que ela faz por onde passa.
Marii Freire. Mulheres e Diferenças Decisivas
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Imagem: autoral
Santarém, Pá 16 de julho de 2025

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