Entre os vãos espaçosos do tempo, uma mulher deposita seus sonhos. E em meio à regras duras e os obstáculos que tem que vencer, ela tece, fio por fio o sentido da própria vida.
Assim em todo alvorecer, ela meti os olhos no chão e anda rumo a fatalidade do que lhe pode acontecer naquele próprio dia. Não espera o pior…porque compreende que tudo é luta; não outra coisa, que se ausente disso.
Se os dias são maus, compreende que precisa ser diplomática com ela e com a saúde, assim como as ideias. Mesmo em dias em que a liberdade lhe é cerceada, padece. Mas não deixa de acreditar Naquele que mora diante de uma janela azul, cuja a distância é uma oração. E como no íntimo do seu amor próprio; em meio a agitação que espatifou o brilho de seus dias, pede com modos bonitos, para que a felicidade possa chegar sentar-se à porta novamente; fazendo da sua casa, um lugar prazeroso; livre de maldições.
Vagarosamente, sente o calor dos dias iluminados tracejar diante dos próprios olhos, o retrato fiel de seus desejos se consumarem; restaurando entre muitas cousas, a alma. Não sabia definir exatamente o que sentia. Mas era algo especial.
” Uma felicidade serena, parecia iluminar- lhe o rosto. Era o reflexo da calmaria que chegará como resposta ao valente coração “.
Sentiu com olhos rasos que novamente tinha forças. Mas nada disse, era Mistério. Sentiu a força da paixão, dos sonhos e dos desejos, renovarem -se diante daquela calmaria. Finalmente, estava em paz como tempo, com os pensamentos e o amor. Estava feliz com ela.
Marii Freire. Uma Mulher Nunca deixa de Sonhar
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Imagem: Autoral
Santarém, Pá 28 de fevereiro de 2025

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