O casamento ou o próprio relacionamento faz com que você conviva com coisas muito duras, como uma rotina severa, onde você tem que fazer de tudo e ouvir que ” não é boa o suficiente “. Mas não se trata de ser só suficiente, é ser uma esposa ” obediente “; como é a realidade de muitas mulheres que têm que ouvir que ” são feias, chatas gordas” e vários outros adjetivos pejorativos que escutam no dia a dia, de modo massacrante; as alongando ainda mais dessa ideia de serem ” a esposinha perfeita” ou pelo menos, o estereótipo do que tentam fazer disso em relação à mulher, mesmo em meio a tantas mudanças que se consegue contemplar hoje.
A mulher passa por muita coisa difícil seja no relacionamento, no casamento. Enfim, a lista de exigências é grande entre o conceito que se cria e os obstáculos familiares que ela enfrenta. Mas nada é tão significativo para tirar o seu brilho, a sua autoestima como a violência psicológica. O desamor encarado na forma autoritária de um marido ou de um parceiro que pouco a valoriza, que diz coisas como: ” largada” ou ” acabada” e faz com que essa mulher sofra abusos, certamente dificulta a superação de obstáculos entre o casal.
Dá pra acreditar? Mas muitos parceiros abusivos agem assim; se comportam de forma violenta- minam a autoestima da mulher, as agridem com palavras, e até fisicamente as fazem sentir medo. Isso representa o aspecto cruel do desamor, transformando- se em muito do que vemos, que é a própria violência doméstica. O primeiro grito não vem de imediato, ele vem em doses homeopáticas. A verdade é que a mulher sofre muito até descobrir que não é amada.
Marii Freire. Violência Psicológica
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Imagem: Autoral
Santarém, Pá 4 de dezembro de 2025
Mariifreireescritora
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