Como boa Santarena ( nortista) que sou, sempre procuro exaltar algumas de nossas belezas para mostrar que o Pará tem muita coisa rica.
Aos que me conhecem, sabem que sou formada em Direito, com especialização em Direito Penal; tenho um blog onde faço um trabalho conscientização contra à violência e em defesa da mulher. Sou autora, tenho um livro publicado pela Editora Viseu, e logo, chega outro. Sou apaixonada pelo que faço; faço com muito carinho ao meu público e também a minha cidade.
Sempre que, escrevo ou faço algum poema sobre Santarém, as pessoas gostam bastante, curtem inclusive, o que é algo natural. Acho que a mulher vem mostrando sua própria luz diante dessa imensidão de direitos que ela tem conquistado. E quanto a mim, não poderia ser diferente. Não é à toa que a minha formação, me faz um ser humano que aborda não só temas jurídicos, mas deixa transparecer essa sensibilidade vista em outros trabalhos.
Com alguns títulos na parede e muita sensibilidade, essa Santarena é composta de sonhos.
Sempre me vi capaz. Sempre sonhei como qualquer pessoa, e foram eles ( os sonhos) que me trouxeram até aqui, mesmo quando morava numa casa simples, coberta e tampada por palhas ( época onde não tinha nenhum entendimento sobre a vida) mas que mesmo nesse tempo, muita coisa já me incomodava. Creio que o meu senso de justiça e a própria limitação da vida, me tornaram essa mulher altiva. Ao dividir isso com vocês, sei que em algum lugar, a minha fala também inspira outras pessoas. Nunca devemos ter vergonha de quem somos, nem de nossas origens. Mas, ter orgulho de nossa luta para conquistar um lugar melhor no mundo e é o que faço com honestidade.
Quando olho para muitas realidades dentro do contexto auspicioso que vivemos, sei que valor mesmo, tem quem deixa um legado positivo a posteridade. Eu não tenho a resposta para os nossos muitos problemas, aliás, ninguém tem. Mas tenho um palpite: ” invista mais em oportunidades aos jovens, se bem assistidos, há uma chance de haver respostas concretas aos nossos grandes dilemas. Por que falo isso? porque vemos internet oferece um diagnóstico sobre potencial, onde observamos que tem muita gente que não tem a capacidade para gerir o que é importante. Tem coisas que se você notar, elas abrem caminhos a vícios que, traz a sensação de segurança. O conhecimento também tem limite e, se soubermos faltar isso, veremos que ” estamos criando mostrengos”, aos quais no futuro é preciso saber lidar com eles. Ou você aprende ou eles vão se tornar um problema a mais na nossa sociedade.
Como uma pessoa que busca o melhor, não de forma isolada, mas pensando no bem-estar do coletivo, creio que muitas tragédias poderiam ser evitadas [ se quisesemos] e para isso, basta não abafar os gritos de nossa consciência. Ou será que essa matuta não sabe o que fala? Ora, deixemos de arrogância e olhemos para o que realmente transforma o mundo: ” humanidade “, coisa que há de bonito em muitos discursos, mas passa longe da realidade.
Bem, eu não quero aqui, conferir grandeza aos olhos de ninguém. Sou uma autora que empenha-se ao máximo naquilo que pode. Considero digno aquilo que faço. Sou uma mulher incansável na minha luta. O que me acalenta é o repouso da minha consciência sobre o que faço para evitar a dor que mora em ” gritos acumulados” e nem sempre vistos, como a beleza que procuro evidenciar no meu trabalho, mostrando que a vida é um privilégio e, que não devemos exitar em fazer o bem só por nós e pelos nossos, mas por todos.
Marii Freire. Santarena Cheia de Sonhos
https://Pensamentos.me/VEM comigo!
Imagem: Autoral
Santarém, Pá 6 de janeiro de 2025

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