Violência Doméstica

Quando se fala em violência doméstica, na verdade, com essa atitude, busca- se uma resposta ao problema. Ora, imagine, uma pessoa egoísta, agressiva, autoritária e violenta; é capaz de matar se contrariada.

Que a violência é uma problema de saúde pública, isso a gente sabe. Todavia, ele mostra o quê? Respostas negativas a diversas experiências que se possa ter em sociedade; experiências dolorosas, afetivas ligadas aos vínculos interpessoais. Neste caso, ela dar-se entre parceiros. Mas pode se estender a outras situações. Nos relacionamentos amorosos, diz- se que,  inconsciente ou conscientemente, as vítimas de violência vão se adaptando a certos tipos de condições; tanto que muitas passam a vida inteira com seus agressores porque acostuma sofrer.

Quando se fala desse problema, às mulheres acabam sendo as grandes afetadas. É comum por exemplo, a mulher que apanha,  muitas vezes ” optar por um silêncio ” que ela faz por se sentir sozinha, por não ter acolhimento, alguém que a ouça; às vezes, não há apoio da família, dinheiro para sustentar- se depois que decidir fazer a denúncia”. Quer dizer, é um sofrimento horrível, assim como a perda da direção. Evidente que num relacionamento, ninguém busca o sofrimento, mas diante da dor e da dura realidade, muitas mulheres encaram essa situação cheia de queixas e agressões como algo natural; natural não por ser bom. Mas, na concepção de algumas, por ser oportuno e porquê, isso também engloba o interesse de outras pessoas que são os filhos.

” Ao se vê sozinha, a mulher escolhe a realidade que lhe parece menos dolorosa.”

Assim, ficam anos de suas vidas convivendo com parceiros abusivos. Não tem outro nome para qualificar essas pessoas, pois usam de poder e autoridade, assim como regras que não leva em consideração o direito da outra pessoa para promover o que quiserem: ” o interesse próprio; a loucura, o medo, a insegurança, a coação. O abuso, ele acessa o psicológico da vítima, de modo que ela vai adoecendo. A violência doméstica traz muito essa preocupação relacionada não só a segurança, mas a saúde da mulher.

Hoje, li uma matéria onde diz que ” Mais de 1.500 brasileiras residentes no exterior pediram apoio das autoridades do Brasil para lidar com casos de violência de gênero ou violência doméstica, ocorridos em 2023″ . Esses são números expressivos, porque independente de ser no Brasil ou aonde essas mulheres possam fixar residência, elas irão sofrer violência. E a percepção, ainda que tardia. Sim, porque a mulher só vai bater na porta da Justiça quando apanhou mais de uma vez, faz com que ela confronte essa realidade, os valores, as normas familiares. A violência ultrapassa qualquer forma de boa convivência entre indivíduos, mesmo que estes, sejam parte da mesma família; uma vez que, as condições ou os critérios impostos por ela, custa muito; custa vidas.

Embora a mulher seja a maior prejudicada diante dessa situação, é importante lembrarmos que, nada ganha sentido  novo,.num lar marcado pelo medo. E que o intuito maior de se construir uma família, jamais estará amparado sob o poder daquele que promove a violência. Por isso, a mulher tem que falar, denunciar; ter clareza da sua dor. Pois, uma vez ciente disso, ninguém vai lhe encostar a mão diante da sua fragilidade.

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Marii Freire. Violência Doméstica

https://Pensamentos.me/VEM comigo!

Fonte:

https://www12.senado.leg.br

Imagem: Autoral/Tik Tok

Santarém, Pá 27 de novembro de 2024

Publicado por VEM comigo!

⚖️ Bacharela em direito, Pós - graduada em Direito Penal e Processo Penal. 📚 Autora: MULHER Do ostracismo à luta pelos direitos nos dias atuais e O Amor Verdadeiro Contesta. Ambas as obras são lançadas em parceria com a Editora Viseu/ Brasil. . Palestrante