Muita mulher que vive um relacionamento doentio; consegue sair dele, e mesmo assim, diz ” ter traumas” ou seja, não consegue ressignificar a sua vida, o que acaba sendo inclusive comum, por conta da violência psicológica que deixa marcas profundas ” na alma”, no inconsciente da pessoa; para que ela consiga enxergar o que realmente importa
após isso, é necessário passar por um processo natural de mudança; mudança que requer uma nova forma de pensar, de trazer a realidade o que realmente importa pra ela.
Na verdade, a pessoa passa por uma espécie de reeducação. Sim, ela vai acabar com crenças limitantes, dentre outras coisas, aprender a fazer uma leitura crítica sobre si mesma, sobre o papel da mulher na sociedade, sobre poder, submissão, até como uma forma de compreender o que aconteu com ela. Claro que, nem todas têm essa capacidade, até porque é necessário respeitar a forma de pensar, a individualidade, bem como, a maneira em que cada uma foi educada, e muito mais. Porém, aquelas que conseguem, de fato, agir assim ou seja, respondem positivamente ao que foi dito, elas levam em conta os próprios valores, principalmente, analisando o que é latente diante desse novo cenário, que é uma vida nova.
É importante ressaltar que, situações difíceis existem e não nos paralisa; pelo contrário. Se elas existem têm uma função que é nos tornar pessoas melhores; melhores pra nós, para novos relacionamentos, porque a pessoa que enfrenta uma realidade cruel como a violência, ela não deixa de amar. Às vezes, não se permite se relacionar novamente por conta dos traumas. Mais, vai descobrir novas formas de amor; o próprio é o mais importante deles. A medida que você se coloca num patamar onde não se deixa atrair e envolver por qualquer coisa, essa pessoa, naturalmente, se coloca como ” a pessoa mais importante da sua vida”. O amor próprio tem muito disso, digo ” se colocar em primeiro plano”. E isso sim, é importante porque a pessoa, passa a enxergar valores as quais não abre mão, como também se sente completa perante a vida, inclusive, passando a fazer escolhas mais assertivas.
Marii Freire. Relacionamento Doentio
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Imagem: Autoral/ Facebook às 13:46hs/ Brasil
Santarém, Pá 1 de novembro de 2024
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