Trabalho de conscientização

Há cinco anos, eu idealizei e criei o blog ( Pensamentos.me/VEM comigo!), com o intuito de trabalhar o Direito da Mulher. A priori, era um espaço onde eu compartilhava muita literatura e textos, além de frases e outros. Hoje, trabalho mais a questão do próprio direito; uma vez que sou uma mulher apaixonada pela Lei.

Eu sempre fui muito prática, acredito que a palavra correta é, uma ” mulher decida “. Gosto de resolver qualquer demanda. Não sei adiar as coisas. Eu sempre soube agir nos momentos em que deveria com muita lucidez. Não sei ser uma pessoa indecisa, como se costuma dizer por aí. Essa coisa de ” isto” ou ” aquilo”; ter que adiar conversa, adiar problema ou coisa do gênero, isso não é comigo. O que tenho para perguntar, eu sou direta. Gosto de gerir a própria vida, assim como, situações importantes, fazem parte do meu jeito de ser. Sou muito educada, falo pausadamente. Mas sou muito  atenta também ao direito.

Por ser assim e ter essa preocupação, eu consigo observar sempre mais adiante do que muita gente imagina. É claro que esse espaço é um lugar onde compartilho ideias ricas. Logo, estarei lançando o meu segundo livro. Esse não é só um espaço democrático. Eu digo que, ele é “excelente para compartilhar ideias”. Pena que ao falar de um tema tão espinhoso e ao mesmo tempo delicado, como é a violência, pouco se nota o esboço ou preocupação das pessoas em acrescentar ideias inteligentes. Ideias que, permita tecer bons argumentos. Obviamente, neste caso, eu também observo alguns elementos impeditivos no que se refere ao tema. Todavia, as minhas ideias se multiplica por meio do meu trabalho que consegue ir, além daqui. Isso me deixa muito feliz.

Fazer um trabalho de conscientização exige muito esforço. É preciso dedicar horas de estudo, ter conhecimento prático, conhecer a maneira de abordar seus seguidores. No caso, como o meu público é voltado mais ao feminino, diria que o fundamental é saber lidar com as dores dessas mulheres que são vítimas de violência. O direito Penal, nos permite lidar melhor com essa realidade. Lembrando que esses problemas atrelados a família, de fato, começa no “Direito de Família”. Depois, chega ao direito penal que é onde, se trata de situações mais graves que é onde há o olho roxo, o choro, a dor que muitas vezes se abafa. Outro dia, eu usei uma expressão interessante em relação à violência. Recordo ter dito que: ” não é preciso que o sangue jorre pelo buraco da fechadura” para que possamos fazer algo. Não, a violência contra a mulher é um problema de todos nós. Eu estou fazendo a minha parte, ao trabalhar justamente, escrevendo para não me silenciar perante essa realidade cruel. E você, faz o mesmo? Espero que, sim.

” Não se justifica a violência. Da mesma forma que, não se sustenta essa realidade, por meio de nossas atitudes. “

Marii Freire. Trabalho de conscientização

Nota: trabalho de conscientização contra à violência e em defesa da mulher.

https://Pensamentos.me/VEM comigo!

Imagem: Autoral

Santarém, Pá 13 de agosto de 2024