Invisibilidade Social
A câmara de São Paulo aprova multa de 17 mil para quem doar comida para moradores de rua. É lícito, isto? Se é, quem paga o preço?
O Estado quando não consegue lidar com uma situação, ele se torna omisso perante ela ou “força” a mesma, migrar para outro local. Claro, um exemplo do que falo, são os moradores de rua, neste caso, os de São Paulo! Um problema que sempre chama atenção pela crueldade que se deseja fazer com aquelas pessoas. Não basta “olhar para aquela realidade e criticar; cruzar os braços e fingir que ela não existe. Existe, e não é o nojo e o desprazo” que irá mudar tal situação. Assim como aqueles que defendem e fazem ” apelos intermináveis, comoventes inclusive, quando se fala de aborto neste país”; uma vez que estes, “são donos de discursos que defendem vida” mas, a vida que [ eles querem]. Eu diria mais, o interesse que tem relação, com quem se beneficia dele. Nós, estamos falando de vida, o que difere a importância entre uma e outra, é só o contexto que envolve quem se vê no meio dessa situação. Eu não vejo diferença; vejo, somente ” quem tira o direito de quem, e quem usa ele para promoção pessoal ou para sustentar situações muito maiores do que esta. Moradores de rua têm que serem tratados com o mínimo de humanidade, de respeito, porque são seres humanos. Não importa os motivos que os levaram escolher as ruas. O mesmo sentimento que se tem por acolher uma vida ainda no útero, deve se manter pelo indivíduo que mora na rua. Pois do contrário, é hipocrita todo argumento que visa defender a vida ultrauterina, e não tem capacidade para gestar aqueles que estão fora dela, mas ao mesmo tempo, dentro desse grande útero social em que vivemos. Afinal, qual o mérito em prol da seleção que se faz, ao escolher ” quem deve viver?” O aborto social existe para nos fazer pensar sobre essa realidade. ” Ah, que tola!”. Lúcida! e menos hipocrita do que muita gente. Não é tirando a comida, não é dando banho de água fria, como também não se trata de uma roleta-russa para decidir ” quem vive ou quem escolhemos deixar morrer” sob um olhar de abandono e completa indiferença pelo próximo.
Pense nisso!
Marii Freire. Invisibilidade Social/ Via Facebook
https://Pensamentos.me/VEM comigo!
Santarém, Pá 29 de junho de 2024
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Concordo plenamente.
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Essa é uma realidade que não podemos fechar os olhos. Ela existe e é cruel!..
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Exatamente, e seu argumento é totalmente válido, pois, se é sobre a defesa da vida, que seja em toda sua amplitude.
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PERFEITO!
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Interessante abordagem, Marii. Esse é sem dúvida um “aborto social”. Incoerente para quem tanto defende a vida, ouseja, contra o aborto, contra a eutanásia.
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Temos que prestar muito atenção no que há por trás de determinados discursos, Silvana.
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