Mulher

Um dos grades desafios feminos é pensar; pensar em contigencia ao tempo atual. Uma mulher não pode ser um objeto precioso a ser modificado pelo tempo, cultura, ou pertencer ao cerne do desprivilegio nos espaços culturais. Não, ela precisa ser dona da sua história, sem sofrer subordinação ou formas variadas de discriminação.

A contemporaneidade tem muito do espaço limitador, mas também permite que a mulher possa respirar eticamente. Um exemplo claro do que falo, dar-se em relação a questão do comportamento, comunicação, educação, lazer, família e a própria construção do feminino. A mulher pós-moderna, questiona os conceitos da mulher da Idade Média, ela assume o controle ao invés de ser controlada. Evidente que, no momento atual, com o capitalismo e a figura do feitichismo da mercadoria, o seu corpo continua sendo ” objeto de consumo sexual barato”. Infelizmente, o corpo feminino é sim ” coisificado”. A mulher ainda desfigurado a sua aparência a muitos fatores de subordinação por exemplo, para agradar ao masculino – o que não causa estranhamento, já que esta é uma figura ilustre de uma sociedade hierarquizada, marcada pelo patriarcado. Todavia, essa mulher não é mais vista somente como um “objeto precioso” ela questiona muitas exigências e procura ter a sua própria referência de mulher.

Talvez um dos elementos mais valiosos em relação a mulher hoje, seja justamente a possibilidade de questionar, refletir e se alongar-se um pouco da figura simbólica da nossa cultura em que sempre foi submetida, que é a de estar sempre numa posição metaforizada- sem fala, sem um espaço predominante, ocupando uma posição de inferioridade. Isso de fato tem sido um desafio histórico.

Lembrando que desde a época medieval ou mesmo a Renascença, lentamente, a mulher tem sido essa figura que enfrenta os desdobramentos sociais de não quererem vê-la como um ser capaz, alguém que se coloca a frente de seus direitos, através da resistência. É uma construção muito vagarosa, porém, ” util” acerca da busca pelo seu espaço.

Por mais que a mulher nem sempre tivesse voz ao longo dos períodos mencionados, e vivesse desprotegida de seus direitos, o que na verdade, dentre muitas desafios em parte, foi limitante para chegar ao seu lugar de destaque, hoje essa mulher mira rumo à um novo horizonte, na busca por um espaço que seja seu, não de forma fragmentada, mas na totalidade, e o mais importante: que ela não continue sendo somente um objeto precioso possuido por aquele que ama- e que nega os seus espaços assim como direitos. Mas alguém que dignamente conseguiu romper com uma série de desprevilegios e historicamente, conseguiu o reconhecimento de seu valor diante da luta pela superação dos próprios desafios.

Marii Freire Pereira. Mulher

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Imagem ( Autoral) / Pensamentos.me/ VEM comigo!

Santarém, Pá 9 de abril de 2022

Publicado por VEM comigo!

Bacharela em direito, Pós- graduada em Direito Penal e Processo Penal.

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