A violência contra a mulher é um problema social grave. Na verdade, eu considero a violência como um “nervo exposto”. Por que estou usando essa expressão? Porque seguindo ao pé da letra, um nervo exposto é aquilo que ” que qualquer coisa que venha bater em cima”, machuca, faz sangrar…”. Você consegue compreender o porquê de tal comparação? Pois bem, a violência machuca, seja na sua forma sutil ou carregada de agressividade. O que quero dizer é que, de qualquer forma, o seu resultado é danoso.
O ” Agosto Lilás ” trás uma proposta muito boa que é oferecer proteção à mulher que é vítima da violência. Mas, não é só isso, há um trabalho de conscientização que faz um alerta a sociedade para que esta, possa se sensibilizar diante desse problema, e contribua para o fim dessa violência. Como? Fazendo campanhas de conscientização, distribuição de panfletos, paletras e outros. Claro que, sabemos que isso não é uma tarefa fácil. O Agosto Lilás é um símbolo dessa luta contra a Violência. Há muito trabalho para se chegar ao resultado que se deseja. Portanto, falar sobre a violência, é sim ” uma das grandes questões da sociedade que merecem atenção.
A violência contra a mulher é das questões alvo que precisam ser discutidas, sem dúvida. Você não pode negá-la ou escondeissoelo contrário, é um dos temas maiores de nossas inquietações. Falo isso, porque como mulher, é muito difícil olhar para a dor da outra, e não se sensibilizar.
Nós mulheres nos interrogados o tempo todo sobre a violência e os seus impactos. É uma brutalidade vermos tantas mulheres sofrendo, algumas sendo mortas por seus companheiros. Há também uma preocupação com a violência cotidiana que nos apequenar todos os dias, seja dentro de casa, ou fora dela. falo da violência em locais públicos.
Falar sobre violência é um aprendizado na maioria das vezes forçado, porque tem mulheres que lutam contra, mas, há também aquelas que convivem com o problema muito bem, ou seja, aceitam porque ” aprenderam que deviam aceitar” sem contestar. O que é um erro, pois não existe ganho na renúncia, na perda e na lamentação. É isso que essas mulheres não entendem: ” Precisam lutar por elas”. É uma barbárie tudo aquilo que vivemos ao longo dos séculos […]. Simplesmente, não tivemos como negociar, não de forma equilibrada.
Falar sobre violência é não esquecer as nossas marcas psíquicas, porque ” embora o tempo tenha corroído as feridas, as cicatrizes da pele de nossas mães e avós”. A do resto, digo da “descendência’ dessas mulheres que somos nós hoje, essas, certamente, não.
Eu como mulher, digo: é preciso ser resistente”. É preciso lutar…” não se negocia com a violência. É preciso compreender que ela é mais forte do que nós. Portanto, é preciso haver essa união, das mulheres, da sociedade, de órgãos que trabalham essa questão, para que juntos, possamos construir pontes que nos ajudem na travessia desse abismo, quer dizer ‘ crueldade ” que muitas de nós somos submetidas.
Mulheresdenunciem qualquer forma de violência.
Marii Freire Pereira
https:// pensamentos.me/ VEM comigo!
Imagem ( Autoral)
Santarém , Pá 2 de Agosto de 2021
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Republicou isso em Ned Hamson's Second Line View of the Newse comentado:
Violence against women…
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Bravo amiga! 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻💜💜💜💜
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Obrigada Filipa!👏🏻👏🏻👏🏻
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muito bacana, posso usar o texto como inspiração pro meu trabalho?
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Evidente que sim. Cite a fonte no final.
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