Feliz Ano Novo!

É com essas imagens lindas do Tapajós que desejo que os seus próximos 365 dias sejam fecundos de bons acontecimentos.

Diante da passagem de ano, os filósofos diriam que as crenças mudariam a nossa maneira de viver. Difícil acreditar nisso como uma verdade absoluta, não? Porque se você levar em consideração, muitas das nossas crenças nos limitam.

Quem define , porém, aquilo que nos paralisa, somos nós mesmos. Certo ou errado, o custo, muitas vezes moral das nossas opiniões, de nossas escolhas, são frutos de ações que têm um valor alto. É difícil, mas precisamos enfrentar as nossas dificuldades, os medos que nos fragiliza para muitas vezes, conseguir mudar um estilo de vida.

Nós mudamos o tempo inteiro!..

O certo é que ninguém sabe as respostas corretas daquilo que realmente se necessita. O que o ser humano quer na verdade é se decifrar, só que para isso, ele depende de uma coisinha chamada consciência – é ela, que usamos para identificar o que é necessário a vida. Uma coisa que considero importante é que nem sempre é fácil optar pelo correto ou por aquilo que nos faz feliz. Talvez, por detalhe, a maioria das vezes, optamos por aquilo que nos guia o orgulho, a soberba. E aí, essas coisas num primeiro momento sirva para fortalecer o egocentrismo, para nos unir “aos nossos “, fazendo com que se crie laços, e assim experimentamos a dependência, ou seja, passamos a depender dos outros. Só que num segundo momento, sabemos que eles nos decepcionariam e nos abandinariamos também. Portanto, o excesso gera dependência, e isso é ruim.

Toda dependência é péssima, porque ela nos fragiliza e limita. Nunca viveu-se tanto um período, onde temos dependência de tudo, principalmente, de pessoas mendigando afeto e atenção.

O ser humano, às vezes cai em cada armadilha que nem imagina. Se eu tenho uma bela vida me colocando diante do mundo explorando o que muitas vezes, nem é necessário. Mas, quero mostrar para todos o quanto sou ‘feliz’, ou seja, a minha falsa vida, porque dependo dos aplausos das pessoas, eu consigo sustentar aquilo que entendo como felicidade, e dessa forma, posso medir o quanto vale a minha vaidade, assim como também quantos riscos posso correr.

Bobagem! Não devemos direcionar a nossa vida a opiniões. As nossas crenças mudam constantemente. E dependendo do grau consciência que se tem, se descobre que o que nos humaniza, o que nos torna empreendedores de nós mesmos é enxergar a grandeza no mínimo. A vida pulsa no sorriso de uma criança, na suavidade brisa, no encontro pessoal de nós, com aquilo que conseguimos fazer as pazes internamente.

Sem essa consciência, nos tornamos seres humanos pequenos. Sabemos que a consciência é aquilo que nos diferencia do resto dos animais. Só pelo o cuidado, pelos projetos que fazemos é que conseguimos cumprir esse contrato de risco. Sim, a consciência é um contrato de risco. Se deixarmos de ser atentos, nada se consegue transformar. Por isso, não se encha de expectativas. Cerque-se dos velhos recomeços, do resultado de suas desculpas pessoais, das experiências prazerosas e receba o Novo Ano com a consciência de que várias vezes, você terá que aprender a se reconciliar, humanizar os seus pensamentos ocultos…nesse período que antecede a chegada de um novo ano.

Um ano não é feito só de erros e acertos, mas do que conseguimos amadurecer ao longo dele.

Desejo a você 2021 motivos de muita felicidade!

Marii Freire Pereira

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Imagem ( Arquivo pessoal)

Santarém, Pá 31 de dezembro de 2020

Publicado por VEM comigo!

Bacharela em direito, Pós- graduada em Direito Penal e Processo Penal.

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