Um ramo de acácia, de mimosa,
fragrante sol do entorpecido inverno,
comprei na feira de Valparaíso
e seguir acacia e acácia e com roma
até Ilha Negra.
Cruzamos a neve,
campos descarnados, espinheiras duras,
terras frias do Chico:
( sob o céu amorado
a estrada mora).
O mundo seria amargo
na viagem infernal, no sem- fim,
no desabitado crepúsculo,
se não me acompanhasse cada vez,
cada sempre,
a singela central
de um ramo amarelo.
Pablo Neruda. Ramo
Marii Freire Pereira
https://pensamentos.me/ VEM comigo!
Imagem: google. gilvander.com.br
Santarém, Pá 22 de novembro de 2020
Pablo .. is always Pablo. Happy Sunday, my dear 🙂
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Um ótimo domingo, Giusy!
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