Se todo homem que batesse em mulher fosse preso, não teria cadeia nesse país capaz de comportar tantos agressores.
Não sou a favor de quem bate, agride ou mata uma mulher. Todavia, não basta trabalhar o problema da ” metade para o fim”. Mas, é interessante “observar a base”. É no início que se pode ensinar a criança a respeitar as meninas, colegas e irmãs. Pois é só a partir desse entendimento que ao crescer, esse jovem, e depois um homem, consequentemente, ele vai saber interpretar direito o que pode e o que não. Se ele crescer dentro de um ambiente, onde tudo lhe é permitido, certamente a falta de respeito não será só em relação às mulheres, mas em relação a todos. Agora, bateu ” vamos prender”. Bem, nesse caso, o problema caminha em outra direção.
Penso que não é por aí, viu!? Não defendo esse tipo de atitude, mas é bom que se tenha um certo esclarecimento sobre essa questão. O número de agressões registradas por mulheres, nem de longe chega perto das que sofrem caladas.
A agressão ocorre na maioria das vezes, “da porta pra dentro…”. Não basta prender, tem que ensinar o seu filho a não bater.
Marii Freire Pereira
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Imagem: google. asbrad.org.br
Santarém, Pá 1 de novembro de 2020
Thank you for talking about such an important topic. Violance against women increased during the stay at home orders and did not get enough attention in the media.
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Eu é que agradeço Mishkat Al Moumin. A violência contra a mulher cresceu bastante em relação violência comum. O mapa da violência mostra essa proporção de crescimento de um jeito absurdo. Eu imagino que isso seja, um motivo maior para nós mulheres, ficarmos atentas e denunciar qualquer situação que presenciamos. A gente sabe que essa violência acontece principalmente da ” porta para dentro” que é o lugar onde a mulher fica mais vulnerável, porque apanha e não tem testemunhas para ajudar comprovar que é vítima do próprio marido.
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🌹
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