Errar é humano

Primeiramente, eu quero começar esse texto, dizendo que todos nós erramos. Claro, ” perfeito ” , nem Cristo foi, ao menos diante de seus julgadores. Mas, não é nisso em que quero me prender. A verdade é que, se erra por necessidade, por falta de atenção, por desencanto diante da vida, por orgulho, por comportamento débil, por poder e inúmeras outras razões. Veja

Quando erramos por conta de atitudes estúpidas, momentos depois, digo, já com a calma estabelecida se pensa, “o porquê” de ter respondido com desaforo, às vezes, até uma atitude imatura vinda da outra parte a gente supervaloriza, e quando percebe, um probleminha, torna-se um problemão (…) Então, depois de expor a neurose, se começa revirar as bagagens, e vendo que aquilo não é muito promissor de nossa parte. Mas, que na verdade, foi uma atitude infeliz, feita na hora da raiva, se pensa ‘ que bobagem ‘. Porém, quem as nunca cometeu? Quem nunca perdeu a calma nesses momentos assim? Todos nós. Todos sabemos que errar é humano. A humanidade é composta assim, com seres humanos composto por suas imperfeições. Aliás, a imperfeição é uma característica que melhor nos define. Até os sábios cometem as suas loucuras. Como disse Nietzsche: ” Quem não se decifra, se deprime “. A verdade é que o ser humano em algum momento da vida comete falhas. E a partir disso, ele passa pelo ” julgar ” da sociedade “, que ao meu entender, é muito mais ” corrosivo ” do que qualquer lei escrita criada pelo homem. Às vezes, o preço da liberdade é altíssimo. Liberdade para pensar, falar ou mesmo revelar um desacato…

Quando alguém lhe apontar um dedo, tenha certeza que você não terá um julgamento justo, mas um veredicto imaturo, porque se levares ao pé da letra, as pessoas têm pressa em julgar as outras com facilidade. Difícil é “sentar no banco dos réus!”, e reunir-se a eles. O ser humanoé transgressor, comete atrocidades imagináveis.

A maioria de nós, rejeita qualquer necessidade de avaliar as provas que incriminam uns aos outros. O julgamento alheio é muito pesado. Este é composto por reações adversas. Se você notar, ele nasce de uma relação de poder desigual. Isso mostra toda uma fragilidade em relação a quem o vive.

O ser humano é assim, se ele pensar está correto, defende a sua opinião, e influência outras pessoas também a pensar que nem ele. Mas, a verdade é que também ” pecamos”, e muitos, pelos excessos.

De qualquer forma, se errar pelas duas partes: a precipitada e a generosa. Todavia, é interessante pensar que nós, temos os nossos labirintos, e que portanto vezes, nos vemos perdidos entres eles. Assim, não devemos exagerar em nossas posições para não cometer tantos erros, seja conosco ou com os outros. “Errar é humano”. Mas, corrigir os erros parte sempre da sensibilidade de saber me colocar na situação do outro. Portanto, sempre que necessário, reveja as suas posições.

Marii Freire Pereira

Imagem: Canção Nova

Santarém, Pá 26 de junho de 2020

Publicado por VEM comigo!

Bacharela em direito, Pós- graduada em Direito Penal e Processo Penal.

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